Exposição de assediadores acende alerta sobre a banalização de abusos na comunidade gamer, que se mobiliza para deter comportamentos sexistas e discriminatórios
(El País | 08/02/2021 | Por Breiller Pires)
O que antes era um mero passatempo tecnológico para os jovens, hoje se converteu em uma indústria que movimenta mais de 1 bilhão de dólares por ano no Brasil, com direito a equipes, jogadores, torneios e transmissões profissionais. Por trás do cenário virtuoso dos jogos eletrônicos, porém, se camufla uma bolha habituada a normalizar assédios, atitudes sexistas, objetificação de mulheres e racismo. O comportamento tóxico de parte da comunidade gamer acabou exposto no início deste ano a partir de uma série de denúncias de violência sexual contra figuras reconhecidas do meio.