Guia: trabalhadoras domésticas remuneradas durante a crise do coronavírus

27 de abril, 2021

As mulheres negras representam mais de 64% da força de trabalho doméstico no Brasil segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

Informar e proteger as mulheres negras na pandemia da COVID-19 é, sem dúvida, um enorme desafio. A primeira vítima da COVID-19 no Estado do Rio de Janeiro foi Cleonice Gonçalves, 63 anos, uma mulher negra e trabalhadora doméstica.

As condições de vida de uma pessoa, assim como, a raça/cor, fatores sociais, econômicos, culturais, moradia, alimentação, trabalho, entre outros fatores, podem influenciar a ocorrência de problemas de saúde. Mais que isso, a discriminação e o racismo, em específico podem dificultar o acesso de determinados grupos raciais e sociais aos serviços de saúde.

No caso da primeira vítima da Covid-19 no Estado do Rio de Janeiro, vários desses fatores, inclusive doenças pré-existentes, podem ter, infelizmente, levado a vida de Dona Cleonice na pequena cidade de Miguel Pereira, a aproximadamente 120 quilômetros da capital fluminense.

Olhar com mais atenção para as mulheres negras e, especialmente para as trabalhadoras domésticas, é essencial. Criola está preocupada e, por isso, compartilha o Guia orientador para trabalhadoras domésticas remuneradas durante crise do coronavírus, produzido pela Themis – Gênero Justiça e Direitos Humanos, Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) e Care Internacional, com apoio da Agência Francesa de Desenvolvimento.

Com informações da Organização Criola.

 

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