Levantamento sobre violências cotidianas foi feito com adolescentes de 12 a 19 anos pelo Comitê Paulista pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CPPHA) e apontou também que 57% desses jovens dizem já ter sofrido algum tipo de racismo. Iniciativa aponta urgência por políticas de proteção para o grupo.
( G1 | 06/07/2021 | Por G1 SP)
Pesquisa “Violências no cotidiano de adolescentes na Grande São Paulo”, realizada com jovens de 12 a 19 anos, indicou que 36% dos entrevistados que se declaram pretos dizem já ter sido seguidos ou abordados por seguranças em supermercados.
Ao todo, 57% dos adolescentes autodeclarados pretos que participaram da pesquisa disseram já ter sofrido racismo. O que também reflete no índice de abordagens pela polícia nos dois primeiros meses deste ano: 10%, mais do que o dobro de ocorrências do tipo entre jovens brancos.
Segundo o levantamento feito pelo Comitê Paulista pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CPPHA) – uma iniciativa suprapartidária da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo (Alesp), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania de São Paulo – que ouviu 747 entrevistados, a vida pública é mais violenta para jovens negros.
Mulheres também compõem um dos grupos mais suscetíveis à violência cotidiana. Para 61% dos entrevistados, a maior parte dos lugares podem ser considerados inseguros para mulheres. Das adolescentes ouvidas, 25% relataram ter sido vítimas de violência sexual.
Pesquisa “Violências no cotidiano de adolescentes na Grande São Paulo”, realizada com jovens de 12 a 19 anos, indicou que 36% dos entrevistados que se declaram pretos dizem já ter sido seguidos ou abordados por seguranças em supermercados.
Ao todo, 57% dos adolescentes autodeclarados pretos que participaram da pesquisa disseram já ter sofrido racismo. O que também reflete no índice de abordagens pela polícia nos dois primeiros meses deste ano: 10%, mais do que o dobro de ocorrências do tipo entre jovens brancos.
Segundo o levantamento feito pelo Comitê Paulista pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CPPHA) – uma iniciativa suprapartidária da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo (Alesp), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania de São Paulo – que ouviu 747 entrevistados, a vida pública é mais violenta para jovens negros.
Mulheres também compõem um dos grupos mais suscetíveis à violência cotidiana. Para 61% dos entrevistados, a maior parte dos lugares podem ser considerados inseguros para mulheres. Das adolescentes ouvidas, 25% relataram ter sido vítimas de violência sexual.