‘Só a informação protege as crianças da violência sexual’, diz Luciana Temer

Violencia contra meninas mulheres

Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

25 de abril, 2023 Folha de S.Paulo Por Flávia Mantovani

Na última semana, quando viajava para participar de um seminário no Pará, Luciana Temer foi abordada pela passageira a seu lado no avião. Depois de conversar amenidades, ao saber que Luciana é presidente de uma organização que combate a violência sexual contra crianças e adolescentes, a desconhecida contou sua própria história: aos 11 anos, foi estuprada pelo padrinho de seu irmão, um coronel muito conhecido na cidade; sua mãe não acreditou nela e o crime —que ocorreu mais de uma vez— ficou impune.

Desde que se tornou a voz que representa o Instituto Liberta na divulgação da causa, a ativista escuta constantemente casos parecidos. “Acontece direto. Todo mundo tem uma história para contar”, diz.

Sua percepção é corroborada pelas estatísticas: a cada hora, quatro meninas com menos de 13 anos são estupradas no Brasil. São elas as vítimas mais frequentes desse tipo de crime (61% dos casos); 86% dos agressores são conhecidos das vítimas

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