Contratação de mulheres em cargos de liderança cai e a diferença de gênero no mercado se acentua

23 de julho, 2021

(Forbes | 23/07/2021 | Por Redação)

LinkedIn apontou em seu levantamento global que a igualdade de gênero ainda não é uma realidade para a maioria dos empregos de rápido crescimento, com muitos deles mostrando uma grave sub-representação de mulheres. E alerta que os problemas de paridade de gênero vão piorar se não houver alguma ação efetiva.

O estudo também mostrou uma queda significativa de mulheres sendo contratadas para cargos de liderança desde a pandemia, levando ao regresso de um a dois anos em vários setores. Além disso, foi comprovado que, em média, pessoas do sexo feminino em todo o mundo se candidataram a 11% menos empregos no ano passado em comparação com os homens. De acordo com elas, a falta de conexões certas (networking) para serem notadas pelos times de recrutamento é o maior obstáculo no processo de conseguir uma nova oportunidade. Aparecem ainda fatores como falta de experiência e habilidades, além de competitividade do mercado.

Por outro lado, quatro áreas progrediram e expandiram a proporção de mulheres contratadas para cargos de gestão sênior. Entre elas estão: software e serviços de TI, serviços financeiros, saúde e manufatura. No entanto, outras indústrias tiveram declínios notáveis, como recreação e viagens, varejo, educação e serviços profissionais.

CENÁRIO BRASILEIRO

No ritmo atual, a previsão publicada em março pelo Relatório Global de Gênero do Fórum Econômico Mundial é de que o problema da disparidade de gênero só será resolvido em uma média de quase 69 anos na região da América Latina e do Caribe. O Brasil se encontra na 93ª posição deste ranking que considera 156 países. Hoje, 61,9% das mulheres e 80,1% dos homens compõem a força de trabalho, sendo que elas representam 39,4% dos cargos de gestão no país.

Algumas áreas estão mais avançadas do que outras. Ainda há poucas mulheres na política, por exemplo. Elas representam 15,2% do total de parlamentares e apenas 10,5% dos ministros do Brasil. Por outro lado, na área de saúde, a paridade de gênero foi alcançada em quase todos os níveis de ensino (98%).

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