Quase 1 em cada 3 mulheres foram abusadas. No jornalismo, quase 1 em cada 2 mulheres sofreu assédio sexual, abuso psicológico, trolling online e outras formas de violência de gênero enquanto trabalhava.
Esses atos de violência não visam apenas intimidar e silenciar as mulheres na mídia, mas seus efeitos assustadores contribuem para matar histórias e privar o público de informações, minando assim o pluralismo e o direito de acesso à informação.
Para marcar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, em 25 de novembro, a FIJ e seu Conselho de Gênero se concentrarão na violência online como parte da campanha em andamento #YouAreNotAlone sob o título “Online Assédio : Precisamos Falar”.
É hora da mídia e dos sindicatos denunciarem TODOS os atos de abuso online publicamente.
É urgente que os legisladores façam do abuso online uma questão de saúde e segurança. Isso pode ser feito pelos governos implementando a Convenção 190 da OIT sobre assédio e violência no mundo do trabalho com urgência.
Os empregadores de mídia têm o dever de garantir um local de trabalho seguro e fornecer um mecanismo sólido para que as mulheres se manifestem e sejam protegidas quando sujeitas a abuso online.
Nenhuma mulher jornalista deveria enfrentar abuso online. E ninguém deve enfrentá-lo sozinho.