(Eduardo Chaves, Luigi Mazza e Renata Buono/Piauí) Nas chapas para o Executivo, função principal para os homens e função auxiliar para as mulheres. Nas eleições deste ano, mulheres representam apenas 17% dos candidatos a governador e presidente; entre os postulantes aos cargos de vice, são 39%. Quatro anos depois do assassinato de Marielle Franco, as candidaturas de mulheres pretas cresceram 40%, correspondendo a 6% do total. Os registros do TSE também mostram que o número de candidaturas de policiais militares quase dobrou desde 2010. E, de novo, os candidatos do Novo são os mais ricos: declararam, em média, mais que o dobro em bens que os candidatos de outros partidos. O =igualdades desta semana traça o perfil das candidaturas da eleição de 2022.
Nas chapas para presidente e governador, é duas vezes mais comum achar mulheres na função de vice do que na cabeça de chapa. Este ano, as mulheres são apenas 17% dos candidatos a presidente e a governador. Entre os candidatos a vice, elas são 39%. No cômputo geral, considerando todos os cargos, a proporção de candidaturas femininas subiu de 32% em 2018 para 34%. Essa porcentagem cumpre a previsão legal de ao menos 30% de candidaturas femininas, mas está longe de refletir o eleitorado, composto 53% de mulheres.