No Dia da Menina, é preciso lembrar que a criança estuprada e grávida no Espirito Santo é o padrão, não a exceção
“É pela vida das mulheres. A frase se repete em manifestações que denunciam os alarmantes números de feminicídio, as mortes por aborto inseguro e outras violências sistemáticas de que são vítimas as mulheres brasileiras.
Em agosto, entretanto, foi a vida de uma capixaba de 10 anos que esteve em risco por causa de violências de gênero. Vítima de estupros recorrentes, a menina eventualmente engravidou. Grupos extremistas divulgaram sua localização e tentaram impedir a interrupção da gestação que lhe ameaçava a vida. O Brasil, estarrecido, parecia descobrir que meninas, assim como mulheres, também podem ser estupradas.