A fim de mostrar o quanto a assistência médica a gestantes com fetos anencefálicos é uma experiência cotidiana nos serviços de saúde, bem como o desafio ético imposto pela ilegalidade do procedimento médico de interrupção da gestação nesses casos, foi realizada uma pesquisa com 1.814 médicos filiados à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o que corresponde a 12% do total de médicos da entidade. Os resultados indicam que, em um universo de 9.730 mulheres atendidas por médicos nos últimos 20 anos, 85% preferiram interromper a gestação em caso de feto com anencefalia.
SUS teve 278 registros de bebês que nasceram com anencefalia em 2009
A magnitude do aborto por anencefalia: um estudo com médicos, por Debora Diniz, Janaína Penalva, Aníbal Faúndes e Cristião Rosas – Leia mais sobre essa pesquisa acessando o artigo em pdf
Indicação de fontes:
Cristião Fernando Rosas – médico
Comissão de Violência Sexual e Interrupção da Gravidez Prevista em Lei da Febrasgo (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia)
Sobre: aborto do ponto de vista médico; serviços de aborto legal
Débora Diniz – antropóloga e professora da UnB
Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero
Sobre: aborto e bioética
Janaína Penalva – advogada e diretora executiva da Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero
(61) 3343.1731 – [email protected]
Fala sobre: direito ao aborto em caso de anencefalia, bioética; direitos das mulheres
Thomaz Gollop – médico ginecologista e obstetra; professor adjunto de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí, coordenador do GEA – Grupo de Estudos sobre Aborto
(11) 5093.0809 – [email protected] / [email protected]
Sobre: medicina fetal; aborto legal