(G1/Mato Grosso do Sul, 07/01/2016) Titular da Saúde de MS citava novos paradigmas no combate à doença. Governo lançou plano nacional e estadual de combate ao Aedes aegypti
O secretário do Estado de Saúde, Nelson Tavares, afirmou que é necessário discutir sobre o aborto quando se trata de combater a microcefalia. A afirmação foi feita durante a visita do ministro da Saúde, Marcelo Castro, nesta quinta-feira (7) em Campo Grande.
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“Temos que mudar culturalmente como discutir sobre o aborto”, disse o secretário durante o lançamento do Plano Nacional de Enfrentamento aos Aedes e à Microcefalia e o Plano Emergencial de Vigilância do Combate ao Aedes aegypti no estado de Mato Grosso do Sul.
Tavares se referia às mudanças de paradigmas para combater o Aedes aegypti e a microcefalia. Ele também citou a questão da legislação ambiental, pulverização com inseticida e herbicida, queima de resíduos e uso de experiências locais.
A assessoria de imprensa do governo explicou ao G1 que o secretário levantou a discussão sobre o aborto porque as gestantes conseguem detectar a doença durante o pré-natal. No estado, foram notificados três casos de microcefalia ligados ao zika vírus, segundo o ministro.
Castro pediu para que as mulheres em idade fértil adiem os planos da maternidade, se possível, e aquelas que estejam grávidas “usem blusa de manga comprida, calça e até meia” para se protegerem. Além disso, fez um apelo para que toda a sociedade contribua no combate ao Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika vírus e chikungunya.
De acordo com o ministro, os pesquisadores estudam três possibilidades para prevenção da doença, mas a maior expectativa é a criação da vacina contra o zika. A dificuldade de encontra a prevenção é que “não havia na literatura mundial que correlacionava o zika com a microcefalia”.
Juliene Katayama
Do G1 MS com informações da TV Morena
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