Aborto não deveria ser fardo ou condição para virar alvo de arbítrios religiosos

Aborto – Foto Christian Braga – Jornalistas Livres

Foto: Christian Braga/ Jornalistas Livres

01 de fevereiro, 2023 Carta Capital Por Organizações que integram o Diálogos da Fé

Infelizmente, no país do alto índice de mortalidade materna, é assim que funciona

Cristãs abortam? Sim. A maioria das mulheres que interrompem gestações no Brasil é cristã. A questão é: elas são menos cristãs por isso? E ainda: merecem ser presas ou mortas?

Ao classificar o ato do aborto como “pecado”, as igrejas cristãs desconsideram que milhares de mulheres que se sentam em seus bancos e praticam o aborto o fazem sem pedir permissão para quem quer que seja. Nem por isso deixam de praticar a justiça, o amor ao próximo e a compaixão, valores necessários a qualquer pessoa que se declare cristã. Afirmar que o aborto é um ato de “pecado” é desacreditar e invalidar a capacidade moral e o direito de decisão das fiéis que constroem o dia a dia das nossas comunidades, ministérios e pastorais.

Quando vemos uma irmã diante da decisão de interromper uma gestação, tendemos a julgar sem mesmo antes conhecer. “É pecado, é pecado!” – evocamos antes de ouvir o clamor desesperado daquela irmã, condenando-a ao calvário do estigma e da culpa.

Frente Evangélica pela Legalização do Aborto

Católicas pelo Direito de Decidir

Mulheres EIG – Evangélicas pela Igualdade de Gênero

José Barbosa Junior – Pastor – Campina Grande/PB

Lívia Martins de Carvalho – Bispa/Episcopisa da IADLA Brasil

Pra. Lusmarina Campos

Ivone Gebara – Filósofa e Teóloga Católica

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