Festival Latinidades faz campanha de doações coletivas até 02/07/2017

05 de junho, 2017

Organizadoras do maior festival de mulheres negras da América Latina e Caribe estão promovendo campanha de mobilização de recursos para viabilizar o evento, que acontecerá em julho deste ano, em Brasília.

As doações podem ser feitas aqui

(ONU Mulheres, 05/06/2017 – acesse no site de origem)

O Festival Latinidades está promovendo campanha de doações coletivas para viabilizar a sua 10º edição, que acontecerá de 27 a 30 julho de 2017, em Brasília. Reconhecido como o maior festival de mulheres negras da América Latina e Caribe, desde sua primeira edição contou com apoio do Sistema ONU, especialmente por meio do Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil. As doações podem ser feitas aqui.

O vídeo da campanha recupera a história do Festival Latinidades, cujas temáticas colocaram o público em contato com grandes nomes da diáspora negra nas artes, cultura, ativismo e produção intelectual. O 10º Latinidades tem como tema “Horizontes de liberdade: afrofuturismo nas asas de Sankofa”.

Conforme as organizadoras, para o 10º Latinidades, elas estão propondo “uma reflexão coletiva: como a arte e os saberes de mulheres negras, assim como nossas lutas históricas e contemporâneas por direitos e por liberdade, incidem no presente? Como podem nos orientar a pensar e a criar o futuro? O conceito de Sankofa, dos povos Akan, nos ensina que tudo aquilo que foi perdido, esquecido, renunciado ou roubado no passado, pode ser reclamado, reavivado, preservado ou recuperado no presente. O que queremos resgatar, e o que deixaremos no passado? Que futuro queremos e como vamos construí-lo?”.

Década Afro no Brasil – Em 2015, o Festival Latinidades proporcionou, em parceria com as Nações Unidas, o lançamento da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024), declarada pela Assembleia Geral da ONU para enfrentar e eliminar o racismo.

Na ocasião, o lançamento nacional da Década Afro contou com a presença do chefe da Divisão África do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Mahamane Cisse-Gouro, que reiterou a urgência de compromissos públicos para enfrentar o racismo no mundo. O Brasil é o segundo país em população negra, com 54% da sua população composta por afrodescendentes.

Para o público presente no Latinidades, o diplomata considerou que “nos últimos anos, os Estados fizeram progressos importantes ao integrar, em suas constituições e legislações, medidas protetivas para pessoas afrodescendentes”. No entanto, ele reconheceu que “o caminho – para um mundo livre de racismo, preconceitos e estigmas – é cheio de pedras. Combater a discriminação racial é um esforço de longo prazo que exige empenho e persistência,

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