(Centro de Pesquisa e Formação do Sesc/SP, 26/04/2014) Em comerciais de cerveja, cartões de crédito, produtos de limpeza proliferam representações marcadas por concepções arcaicas e equivocadas acerca das mulheres. No que diz respeito às mulheres negras e indígenas, predominam a invisibilidade, o racismo ou a sexualização exagerada. A “ditadura da beleza”, estimulada pelos anunciantes dos veículos de comunicação, tem trabalhado na construção de certos padrões de mulher em detrimento de outros. O mercado aponta para determinados estereótipos baseados em um modelo eurocêntrico, em sua maioria. Os comerciais, as novelas e as propagandas, geralmente, evidenciam a mulher branca, magra, heteronormativa com cabelos lisos e loiros. Grupos e associações feministas têm se apropriado da mídia livre para discutir essa “padronização” da mulher e propor novos olhares que valorizem as mulheres em sua diversidade.
*Esta palestra integra o ciclo de debates ¨Mulheres e Cultura¨, composto por encontros independentes que acontece em maio.
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