Seminário Internacional do Fórum Mundial de Mídia Livre, em Porto Alegre, terá painéis, rodas de conversa e exposição. Confira o programa
Participantes:
Brasil (Alquimidia, Ciranda, Imersão Latina, Intervozes, FNDC, Mocambos, Midia Ninja, Fora do Eixo, Mulher e Mídia, Soylocoporti, Pontao Eco/UFRJ, e vários coletivos, pontos de cultura, mídias alternativas e compartilhadas, pesquisadores/as e ativistas da comunicação).
Internacionais: Magali Yakin e Norma Fernandes (Argentina); Cheima Ben Hmida (Tunísia); Viriato Tamele (Moçambique); Diana Segnor (Senegal); Mohamed Leghtas (Marrocos); Erica Campelo (França); Antonio Pacor (Itália); Chistian Shroeder (Alemanha) e participantes do FST, do FME e do Conexões Globais, comprometidos com a defesa da mídia livre.
Veja lista completa de participantes, composição das mesas e animação das rodas em: www.fmml.net
23 a 26 de janeiro de 2014 – Exposição Memorial da Mídia Livre
Local – Térreo da Usina do Gasômetro
24 de janeiro – sexta-feira (Rodas de Conversa)
Local: Sindicato dos Jornalistas (Rua dos Andradas, 1270 sala 133, Porto Alegre)
9h – Roda de conversa: Mulheres livre e mídias livres
Queremos avançar nas perspectivas de apropriação tecnológica pelas mulheres e coletivos de mulheres que furam o cerco da grande mídia, assim como pelos trabalhos de autoria comunitários. A apropriação das mídias livres, a apropriação da autoria pelas mulheres, como se dá? Convidamos as mulheres ligadas à mídia livre para construírem conosco uma rede articulada para dar visibilidade a nossas práticas e a construir uma pauta de debates voltada para o protagonismo das mulheres no fórum.
11h – Roda de conversa: Mídia livre e apropriação tecnológica
O uso das mídias sociais durante as Jornadas de Junho foi fundamental para a organização e a difusão das manifestações em todo o Brasil. Só que muitas das mídias sociais mais usadas são desenvolvidas com tecnologia proprietária e controladas por grandes corporações, sujeitas a todo o tipo de interferência e até censura. Quais alternativas livres e seguras os movimentos sociais dispõem atualmente e qual a visão dos movimentos que se apropriaram da comunicação a serviço das ruas em 2013 e perspectivas para 2014.
14h – Roda de conversa: Movimentos Sociais e Mídia livre
A roda vai discutir a criminalização e a representação dos movimentos sociais na mídia; a importância da garantia de uma mídia livre e plural para o exercício da liberdade de expressão e do direito à comunicação do conjunto dos setores sociais; a luta pelo fortalecimento das rádios comunitárias, pela aprovação de um marco civil da internet, por um novo marco regulatório das comunicações no Brasil.
16h – Roda de conversa: Mídia pública como território para a mídia livre
A mídia pública participa de um novo território de luta por democracia na América Latina e está em busca de novos modelos e dinâmicas que consolidem seu papel na promoção do direito à comunicação e da liberdade de expressão. A mídia pública pertence à sociedade e para cumprir sua missão requer canais de aproximação com os temas de interesse da população e seus movimentos e também de participação social na gestão de suas diretrizes, temas caros ao movimento social por uma mídia livre. A roda de conversa tratará do atual esforço de integração entre mídias públicas e estatais da da América Latina, com a presença da jornalista e pesquisadora argentina, Magali Yakin, que acompanha o processo da União Latinoamericana de Agências, e também do atual momento de renovação do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação EBC, que está com edital aberto para o preenchimento de cinco vagas da sociedade civil, com a presença de integrantes atuais do colegiado.
Dia 25 de Janeiro – sábado (painel e plenárias)
Local: Auditório Dante Barone (Assembleia Legislativa do RS)
9h30 – Abertura
10h – Painel Redes, ruas, mobilizações e mobilidade
Palestrantes apresentam sua visão geral do que foi 2013 e qual foi a grande contribuição da comunicação para isso, abrindo a palavra. Em pauta, a crise de protagonismo, corrida digital, novos parâmetros para debate – como a comunicação atuou em 2013 e porque nada será como antes. O painel e procurará dimensionar, em várias óticas, perspectivas e experiências diferenciadas, o que aconteceu no Brasil nos últimos 7 meses para os participantes internacionais do Fórum, além de iniciar leituras do que pode ser 2014.
14h – Painel A Carta Mundial da Mídia Livre: instrumento de luta global por outra comunicação
Decidida no III FMML, na Tunísia, em 2013, a construção de uma Carta Mundial das Mídias Livres começa em Porto Alegre, e seguirá por etapas regionais até sua aprovação novamente na Tunísia, em 2015. O documento de produção compartilhada apontará os princípios e lutas comuns da comunicação que ajudem a aproximar lutas locais do movimento internacional das mídias livres, e vice-versa, fortalecendo processos em diferentes dimensões, e que sirva de referência para os movimentos sociais que vão se integrando à luta mundial pelo acesso à comunicação como um direito. Participarão ativistas do FMML de diferentes países, trazendo contribuições para o início da jornada internacional de escritura da Carta. O processo visa contribuir também como referência para o Fórum Social Mundial, na relação entre as lutas globais e os temas da comunicação.
16h – Plenária Encaminhamentos e propostas para o IV FMML
Propostas resultantes de atividades e debates do Seminário serão submetidas à aprovação da plenária, para encaminhamento das próximas jornadas. Participará desta seção uma representante tunisiana da luta pela mídia livre. A Tunísia sediará o próximo seminário de elaboração da Carta Mundial, assim como acolherá a IV edição do Fórum Mundial de Mídia Livre, no contexto do Fórum Social Mundial 2015.