Após anos de luta pela emancipação feminina no campo, Covid ameaça direitos conquistados

10 de junho, 2020

Na América Latina e Caribe, as agricultoras familiares, camponesas e indígenas produzem 45% dos alimentos que consumimos. Aqui, algumas dessas mulheres contam dos impactos da pandemia em suas vidas e sustentos. Lembram ainda que o cenário de crise só se intensifica com o descaso do Estado, alheio as suas condições

(MarieClaire | 10/06/2020 | Por Manuela Azenha)

Quando os primeiros casos de Covid-19 foram registrados no Brasil, em março, eles se concentravam nas metrópoles, principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Com o aumento gradual dos infectados, o vírus começou a se espalhar por outras capitais e criou uma rota de contaminação para o interior do país, o que levou, inclusive, pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) a elaborarem um estudo sobre a “interiorização do vírus”.

“Somente a partir do final de maio que os municípios tipicamente rurais, com cidades-sede com poucos habitantes, começaram a ser atingidos. Daqui para frente, eles serão sim mais impactados. Há agora uma preocupação do acesso que a população desses lugares terá aos serviços hospitalares para atendimento de casos mais graves que exigirão internação em UTI. Tratam-se de regiões que não possuem hospitais e terão de deslocar pacientes por ambulância até centros distantes (em alguns casos, mais de 200 km)”, prevê Raul Guimarães, professor titular do Departamento de Geografia da Unesp de Presidente Prudente.

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