Relatório da organização Coding Rights, feito pelas pesquisadoras Ivanilda Figueiredo e Joana Varon, dá panorama sobre a visibilidade e a consequente violência imposta às mulheres lésbicas na internet
( O Globo | 29/08/2020 | Por Leda Antunes)
“Recentemente, no Facebook, sofri vários blocks nas fotos do meu casamento.” “Fui escrever ‘sapatona maravilhosa’ no comentário na foto de uma amiga e o Instagram perguntou se eu gostaria de escrever isso mesmo.” “Se você escreve sapatão, corre o risco de ser bloqueada.” Os relatos são de Camila Marins, mulher lésbica, negra e uma das editoras da Revista Brejeiras — publicação independente voltada para o público lésbico. O depoimento faz parte de um estudo lançado pela organização Coding Rights, feito pelas pesquisadoras Ivanilda Figueiredo e Joana Varon, que faz um panorama das violências sofridas por mulheres lésbicas nas redes sociais.