Cremesp é cobrado a explicar ofensiva contra médicos de serviço de aborto legal em SP

Ato 8M Avenida Paulista Março2023 Foto: Juliana Vieira

Ato 8M Avenida Paulista Março/2023 -Foto: Juliana Vieira

30 de abril, 2024 Folha de S. Paulo Por Redação

Deputada Sâmia Bomfim e vereadora Luana Alves, ambas do PSOL, elencaram 12 perguntas a serem respondidas pelo conselho sobre o caso

O Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) foi oficiado nesta terça-feira (30) pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e pela vereadora paulistana Luana Alves (PSOL) e cobrado a prestar informações sobre processos abertos contra médicos do serviço de aborto legal do Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da capital paulista.

Como revelou a coluna, a autarquia tem encabeçado uma ofensiva contra profissionais que realizaram o procedimento em mulheres vítimas de estupro, seguindo o que é previsto pela legislação brasileira. Ao menos três deles podem ter seus registros cassados e serem impedidos de exercer a medicina.

Para Bomfim e Alves, há indícios de possível violação de direitos das pacientes e de persecução discriminatória contra os profissionais de saúde do Vila Nova Cachoeirinha.

“Causa-nos especial preocupação, além do fato de que os procedimentos médicos realizados estão albergados pela legislação pátria, ou seja, são legalmente permitidos, o fato de que os prontuários dessas pacientes, ao que parece, foram acessados sem o consentimento delas, o que é considerado ilegal”, afirmam.

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