(Mariana Gonzalez/Universa/UOL) Aos 16 anos, quando teve a primeira relação sexual, a estudante Juliana Lemes foi infectada com gonorreia —até então, ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) nunca tinham sido assunto em casa, com os pais, e haviam sido pouco abordadas na escola. A jovem, que teve complicações, precisou ser operada às pressas, passou mais de 20 dias internada, hoje estuda enfermagem e trabalha em defesa de que todos recebam uma educação sexual de qualidade.
Como Juliana, que sentiu em sua saúde os efeitos da ausência dessas informações, a maioria dos brasileiros acredita que o tema deve ser discutido nas escolas —7 em cada 10 pessoas, mais especificamente—, segundo uma pesquisa da ONG Católicas Pelo Direito de Decidir, em parceria com o Instituto Ipsos, divulgada com exclusividade a Universa.