Especialistas reuniram-se em Brasília (DF) na quarta-feira (26) para discutir o panorama atual do surto de zika e doenças relacionadas, avaliar as ações realizadas para o combate ao vírus e definir o plano de trabalho para os próximos 12 meses.
(ONU/BR, 27/10/2016 – acesse no site de origem)
A Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas tem 127 membros e instituições que atuam para facilitar a formulação e implantação de ações e políticas para responder ao surto do zika e suas consequências em nível local, regional e nacional.
O representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Joaquín Molina, participou da cerimônia de abertura do encontro e ressaltou o protagonismo do Brasil na resposta ao surto.
“Hoje, o Brasil está produzindo a maior quantidade de conhecimento acerca dessa doença e de suas consequências. O país possui uma rede de especialistas e de práticas de trabalho para se parabenizar”, afirmou.
Molina lembrou que 67 países reportaram casos de zika diagnosticados em seus territórios. O Brasil, por ter sido o primeiro a notificar casos e produzir uma grande quantidade de conhecimento sobre o tema, tem se tornado um exemplo para o mundo. “O esquema inicial adotado para enfrentar a epidemia é hoje utilizado por diversos países.”
Ricardo Barros, ministro da Saúde, afirmou que uma das prioridades na resposta ao surto é o cuidado com as crianças nascidas com microcefalia em decorrência do zika. “Estamos liderando as pesquisas e o acompanhamento das crianças”, afirmou. Ele lembrou que, com o retorno do verão, será necessário chamar a atenção da população para uma mobilização nacional.