Sem auxílio, mãe relata drama para tratar bebê com microcefalia na BA

28 de junho, 2016

(G1/BA, 28/06/2016) Caso ocorre em Conceição do Jacuípe, próximo à Feira de Santana. Família diz que não consegue atendimento com Secretaria de Saúde.

Mãe de um bebê com microcefalia, a montadora Juciana Lopes afirma que não tem conseguido atendimento para o filho por meio da Secretaria de Saúde do município de Conceição do Jacuípe, a cerca de 100 quilômetros de Salvador. Por conta da falta de auxílio, a família relata que tem desembolsado cerca de R$ 1.500 por mês com exames, consultas médicas, tratamentos, transporte e medicamentos.

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Bebê com microcefalia recebe atendimento em Feira de Santana (Foto: Reprodução / TV Bahia)

Bebê com microcefalia recebe atendimento em Feira de Santana (Foto: Reprodução / TV Bahia)

É horrível, porque a gente sabe que ele tem direitos e eles não querem ajudar”, diz a mãe do bebê. Juciana Lopes acrescenta que tem se deslocado para o município de Feira de Santana, a cerca de 30 quilômetros de Conceição do Jacuípe, para obter os atendimentos.

Só de fonoaudiologia, são mais de R$ 600 por mês. O tratamento é essencial para quem tem microcefalia, já que as crianças que apresentam a doença nascem com dificuldade de sucção e muitas vezes só conseguem comer com o auxílio de uma sonda.

A fonoaudiólogo Karine Macêdo, que atende o bebê, detalha que o filho de Juciana não tem reflexos orais, o que dificulta a sucção dos alimentos. “Hoje ele não tem reflexos orais. Então, reflexo de busca, de sucção estão diminuídos. A alimentação está sendo toda via gastrostomia [uso de cateter por meio da parede abdominal]”, diz.

Segundo a secretária de saúde de Conceição do Jacuípe, Zanailde Lisboa, o órgão só foi procurado pela família do bebê quando ele precisou passar por uma cirurgia no Hospital da Mulher, em Feira de Santana. Ela informou que os pais da criança devem procurar a secretaria para que o órgão possa encaminhar o bebê para os tratamentos necessários, também em Feira de Santana.

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