(G1 Sorocaba e Jundiaí, 01/03/2016) Material vai ser usado em pesquisas sobre o vírus por polo de Jundiaí. Unidade vai investigar a transmissão da doença da mãe para bebê.
O Hospital Universitário em Jundiaí (SP), que faz parte de um polo de pesquisas do vírus da zika, começa nesta terça-feira (1º) a coletar sangue das gestantes que são voluntárias de umestudo que tem com objetivo identificar e detalhar a ação do vírus nas grávidas. As amostras serão encaminhadas ao Laboratório de Biologia Molecular da Faculdade de Medicina (FMJ) de Jundiaí.
O Projeto “Infecção Vertical pelo vírus Zika e suas repercussões na área materno-infantil” foi subsidiado pelo Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). As mães serão divididas em grupos: Grupo I (gestantes de alto risco, sem sintomatologia); Grupo II (gestantes com exantema e febre) e Grupo III (abortamento).
O objetivo do estudo é determinar a frequência da infecção causada pelo Zika em gestantes e recém-nascidos, bem como identificar associação entre o Zika e as malformações do sistema nervoso.
Ainda não há comprovação sobre a relação entre o vírus zika e as complicações do feto durante gestação (microcefalia e distúrbios neurossensoriais). No entanto, o Ministério da Saúde e a World Health Organization emitiram um alerta epidemiológico relacionando a infecção por Zika e o possível desenvolvimento de má formação congênita e síndromes neurológicas.
Os sintomas do Zika são parecidos com um quadro viral: febre baixa, mal estar, vermelhidão no corpo, conjuntivite, diarreia e vomito. Para se prevenir é necessário usar repelente sempre e acabar com os criadouros do mosquito.
Quais são as recomendações?
O Ministério da Saúde orienta algumas medidas para mulheres grávidas ou com possibilidade de engravidar tendo em vista a ocorrência de casos de microcefalia relacionados ao vírus da zika.
Uma delas é a proteção contra picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de mosquitos, usar roupas que protejam a maior parte do corpo, usar repelentes e permanecer em locais com barreiras para entrada de insetos como telas de proteção ou mosquiteiros.
É importante informar o médico sobre qualquer alteração em seu estado de saúde, principalmente no período até o quarto mês de gestação. Um bom acompanhamento pré-natal é essencial e também pode ajudar a diminuir o risco de microcefalia.
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