(O Estado de S. Paulo) A exemplo de Luís Inácio Lula da Silva em sua campanha presidencial em 2002, a candidata Dilma Rousseff divulgou uma carta à população brasileira. Mas enquanto Lula prestava em sua carta esclarecimentos sobre seus planos para a condução da política econômica do país, o documento assinado por Dilma defende os valores da família e aborda temas polêmicos, como o aborto e a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Intitulada “Carta ao Povo de Deus”, o manifesto é direcionado aos eleitores cristãos. No documento, Dilma declara que: “cabe ao Congresso Nacional a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis e outros temas relevantes, tanto para as minorias como para toda sociedade brasileira”.
Na última quinta-feira, acompanhada de Gilberto Carvalho, Dilma Rousseff visitou a sede da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A visita aconteceu ainda sob o eco do polêmico artigo do bispo de Guarulhos d. Luiz Gonzaga Bergonzini – “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus -, em que o bispo aconselha os cristãos a não votarem em Dilma com o argumento de que a candidata defende o aborto e a sua legalização.
Acesse na íntegra: Petista divulga manifesto para acalmar ‘povo de Deus’ (O Estado de S. Paulo – 23/08/2010)