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(Folha de S. Paulo | 01/10/2021 | Por Redação)
A China anunciou na segunda (27) que vai implementar medidas para reduzir a quantidade de abortos por “razões não médicas”. A decisão foi mencionada brevemente pelo Conselho de Estado, sem especificar como isso vai se traduzir em política pública. Não está claro se o plano envolverá restrições oficiais à interrupção da gravidez, legalizada em 1988 e prática comum no país muito antes desta data.
Não é a primeira vez que o governo clama por medidas para coibir o aborto. Como lembrou o New York Times, a mesma frase foi usada há dez anos na circular do Conselho de Estado sobre o desenvolvimento das mulheres e crianças chinesas. Na época, nenhuma mudança imediata foi implementada. Agora, o cenário é significativamente diferente:
- Dados recentes sobre a tendência de crescimento da população mostram que as taxas de fecundidade estão caindo vertiginosamente. Assim, é provável que o número de chineses comece a cair nos próximos anos, impactando severamente na expectativa de crescimento econômico.
- Junto com a promessa de reduzir os abortos, os burocratas também disseram que planejam ampliar o acesso à educação sexual, fortalecer serviços de planejamento familiar e encorajar homens a “compartilhar a responsabilidade” no uso de métodos contraceptivos.
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