25/04/2011 – O plano antimiséria de Dilma (IstoÉ)

25 de abril, 2011

(IstoÉ) Reportagem traz informações de como o governo de Dilma Rousseff planeja tirar 15 milhões de brasileiros da pobreza extrema adotando um pacote de investimentos sociais e programas de capacitação para o trabalho.

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Programa de Erradicação da Miséria
De acordo com matéria assinada por Sérgio Pardellas e Luiza Villaméa, a presidenta envolveu integrantes de pelo menos cinco ministérios, incluindo os da área econômica, para trabalhar no programa de Erradicação da Miséria, que deve ser anunciado até a segunda quinzena de maio. O plano é uma promessa de campanha que a presidente pretende transformar na marca de seu mandato, e que prevê a retirada da miséria de até 15 milhões de brasileiros.

Três linhas principais
Com envolvimento de governos estaduais e municipais de todo o país, o plano têm três ações principais: ampliar o número de beneficiários do Bolsa Família – que terá um reajuste, ainda em análise, para famílias com mais filhos; levar para o mercado de trabalho uma camada da população que hoje se encontra excluída; aumentar os serviços de saúde, educação, saneamento básico e habitação nas regiões mais carentes.

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Ainda de acordo com a reportagem, a “ideia é associar a ampliação dos benefícios sociais com o aumento das oportunidades de emprego, tanto no meio rural quanto urbano”. Em relação às mulheres, será necessário aumentar o número de creches do País, para que elas tenham condição de trabalhar.

Falta de conhecimento
Estudos encomendados pelo governo mostraram que grande parte dos miseráveis do País não tem acesso aos benefícios oferecidos pelo Estado por absoluta falta de conhecimento, o que deve ser enfrentado com investimentos em comunicação. “É inacreditável como tem muita gente isolada, sem nenhuma informação, nas regiões metropolitanas”, disse a ministra de Desenvolvimento Social, Tereza Campello, uma das coordenadoras do programa.

Linha oficial da pobreza
Para desenvolver o programa, o governo vai estabelecer uma linha oficial de pobreza. O valor, em estudo pelo Palácio do Planalto, é de R$ 138 no que se refere à renda por pessoa. O objetivo é completar a renda daqueles que recebem menos do que este piso, o que geraria uma despesa de R$ 21,7 bilhões por ano. Nas reuniões do Palácio do Planalto, estima-se que essa parcela da população varia entre nove milhões e 15 milhões de pessoas, mas os números ainda não estão fechados.

Leia a matéria completa: O plano antimiséria de Dilma (IstoÉ – 25/04/2011)

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