Atriz Geena Davis: ‘paridade de gênero na mídia infantil vai levar 700 anos’

12 de março, 2015

(Rádio ONU, 12/03/2015) Declaração foi feita durante evento organizado pela Unesco, na sede da ONU, sobre a “Mulher e a Mídia; ela criticou a escassez de personagens femininos em filmes para família ou em programas de TV feitos para crianças até 11 anos.

A atriz americana Geena Davis afirmou esta quinta-feira que “a igualdade de gênero nos filmes e programas de TVs para crianças vai levar 700 anos para ser alcançada se a tendência das últimas duas décadas for seguida”.

Davis participou de um debate sobre as “Mulheres e a Mídia” coordenado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, na sede da ONU, em Nova York.

Escassez

No evento paralelo a 59ª sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, a atriz disse que a “escassez de personagens femininos em shows para crianças menores de 11 anos pode ser resolvida da noite para o dia”.

Ela fundou o Instituto Geena Davis sobre Gênero na Mídia. Segundo a atriz, dados de pesquisas feitas pela organização mostram resultados “perturbadores de como “são poucos os personagens femininos nos filmes que têm como alvo as crianças”.

Para a atriz, “a mensagem recebida pelas crianças da indústria do entretenimento é a de mulheres hipersensuais julgadas pela aparência”. Além disso, “a ideia que fica é a de que mulheres e meninas são cidadãs de segunda classe”.

Preconceito

Davis afirmou que essa situação pode ser modificada rapidamente, talvez em sete anos. Ela afirmou que “se existe um lugar onde o desequilíbrio pode mudar rapidamente é nas telas”.
A atriz declarou que “é possível corrigir, logo no início, o preconceito inconsciente que surge mais tarde nos jovens”.

A diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, que também participou do evento ao lado de Davis disse que é fundamental mudar o estereótipo subjacente das mulheres.

Acesse no site de origem: Atriz Geena Davis: “paridade de gênero na mídia infantil vai levar 700 anos” (Rádio ONU, 12/03/2015)  

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