(Jornal Nacional) O Jornal Nacional da TV Globo exibe uma série de reportagens sobre o câncer de mama, a segunda maior causa de mortes de mulheres no Brasil. Só as doenças cardíacas matam mais no país. O que está (ou não) sendo feito para dar acesso às mulheres a meios de prevenção e tratamento contra essa doença?
“O Jornal Nacional vai investigar uma dívida do nosso país com as mulheres. Porque ao mesmo tempo em que as autoridades da saúde recomendam a proteção contra o câncer de mama com exames preventivos, o Brasil deixa milhões de cidadãs sem condições de se proteger. Os motivos e as consequências desse problema estão na primeira reportagem da série de Lília Teles.” – Assista ao vídeo da 1ª reportagem no Jornal Nacional ou leia em pdf: Milhões de cidadãs brasileiras não têm acesso à mamografia (Jornal Nacional – 04/07/2011)
“A recomendação da idade correta para que as mulheres comecem a fazer a mamografia provoca polêmica. Atualmente, a orientação é que se faça o exame a partir dos 50 anos, a cada dois anos. (…) O presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Carlos Alberto Ruiz, diz que por trás dessa orientação do Ministério da Saúde, está um orçamento que não consegue custear todos os exames. ‘O Inca apresenta um volume financeiro limitado. A pergunta é: o que eu posso fazer com isso? E o que ele pode fazer com isso é: a partir dos 50 bienalmente’, diz.” Assista ao vídeo da 2ª reportagem do Jornal Nacional ou leia em pdf: Mulheres enfrentam via-crúcis para conseguir tratamento de câncer de mama (Jornal Nacional – 05/07/2011)
A repórter Lília Teles mostra uma iniciativa que tem apresentado resultados positivos. Trata-se de um projeto do Hospital do Câncer de Barretos (SP), uma referência para pacientes do país inteiro. Carretas equipadas com mamógrafos percorrem o interior do país, indo a cidades onde as mulheres jamais teriam chance de fazer o exame. Assista ao vídeo da 3ª reportagem da série ou leia em pdf: Carreta leva mamografia a cidadãs do interior do Brasil (Jornal Nacional – 06/07/2011)
A 4ª reportagem da série explica por que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) decidiu suspender as campanhas de incentivo ao chamado autoexame. “Segundos os médicos, quatro em cada dez pacientes descobrem a doença fazendo o autoexame. A apalpação das mamas foi ensinada e estimulada em várias campanhas publicitárias veiculadas no Brasil inteiro. Era uma forma de levar as mulheres ao consultório médico. O estímulo acabou tendo efeito contrário. (…) O problema é que não sentir nada não significa ausência de nódulo. E quando a mulher toca os seios e consegue sentir algum carocinho, ele já está medindo um ou dois centímetros, ou seja, não está mais no começo.” Assista ao vídeo da 4ª reportagem da série ou veja em pdf: Autoexame do câncer de mama pode dar falsa sensação de que mulheres estão saudáveis (Jornal Nacional – 07/07/2011)
Na 5ª e última reportagem da série, o Jornal Nacional mostra um tratamento novo que tem apresentado bons resultados. Trata-se de um medicamento injetável, que atua como se fosse uma vacina, agindo diretamente nas células doentes e com menos efeitos colaterais do que a quimioterapia tradicional. Assista ao vídeo da última reportagem da série ou acesse em pdf: Novo tratamento apresenta bons resultados contra o câncer de mama (Jornal Nacional – 08/07/2011)