(Folha de S.Paulo) A renúncia de Bento 16 é vista no Planalto como uma janela para a reaproximação do governo brasileiro com o Vaticano. As relações vêm se desgastando desde 2007, quando a Igreja Católica e Lula travaram debate acerca do ensino religioso na rede pública. A tensão se agravou na campanha presidencial de 2010. Dilma Rousseff não digeriu a mensagem do pontífice às vésperas do segundo turno exortando bispos brasileiros a abraçar a “luta política” contra o aborto.
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Acesse em pdf: Fé e política, painel da Folha de S.Paulo (Folha de S.Paulo – 12/02/2013)