(Folha de S.Paulo) A aprovação de um novo tipo de “pílula do dia seguinte”, eficaz por até cinco dias após a relação sexual, será discutida por um grupo de conselheiros da FDA, agência do governo norte-americano que regula o uso e comercialização de remédios e alimentos. Com o nome comercial “Ella”, a pílula já foi aprovada e é comercializada na Europa.
Segundo a matéria da Folha, pesquisa publicada no periódico científico Lancet mostrou que o novo contraceptivo de emergência é mais eficaz do que a pílula do dia seguinte, à base de levonorgestrel, já aprovada em cerca de 140 países, inclusive no Brasil.
O princípio ativo da nova pílula é o ulipristal. Os que se opõem a sua aprovação alegam que a substância é quimicamente semelhante a uma droga que pode interromper a gravidez de até nove semanas, sendo portanto considerada abortiva. Os defensores da “pílula dos cinco dias seguintes” afirmam não haver evidência de que ela tenha ação abortiva.