(Folha de S.Paulo) O empresário Ricardo Young, candidato a senador por São Paulo pelo Partido Verde, comenta em sua coluna semanal a falta de diversidade no quadro de funcionários das grandes empresas brasileiras.
O Brasil ainda não tem representação feminina significativa em nenhum cargo das 500 maiores empresas do país. Hoje, as mulheres são 51% da população brasileira (IBGE), têm 31% de representação no quadro funcional, 26,8% na supervisão, 22,1% na gerência e 13,7% no executivo.
Este é um dos dados contidos no “Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil – 2010”. O estudo pioneiro, e até o momento único do país, é feito pelo Instituto Ethos e pelo Ibope Inteligência a cada dois anos, desde 2001. Ele avalia, entre outros dados, a composição por cor ou raça e sexo, bem como presença de pessoas com deficiência em todos os níveis hierárquicos das maiores empresas do país.
“O paradoxo deste cenário é que, entre as 500 maiores, encontram-se empresas fortemente engajadas no movimento de responsabilidade social, com ações concretas para tornar os negócios parceiros do desenvolvimento sustentável no país”, afirma Ricardo Young, que é ativista do movimento pela Responsabilidade Social Empresarial.
“Está provado que a promoção da diversidade melhora a competitividade e contribui para formar uma sociedade menos preconceituosa e mais tolerante. Por que então esta letargia?”, questiona o empresário.
Leia na íntegra: Diversidade e vontade política, por Ricardo Young (Folha de S.Paulo – 22/11/2010)