(O Estado de S. Paulo) Entre as mulheres, o desemprego ficou em 7,5%. A média nacional foi de 4,7% em dezembro. Entre raças, a desigualdade é ainda maior: a renda dos brancos foi o dobro da de pessoas de cores preta e parda.
Leia em pdf: Mercado de trabalho mantém disparidade (O Estado de S. Paulo – 27/01/2012)
(O Estado de S. Paulo) A renda do trabalhador brasileiro apresentou cenário favorável em 2011, mas as disparidades nos ganhos ainda persistem. As mulheres ganharam, em média, 28% a menos do que os homens em 2011, segundo o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) Cimar Azeredo. No ano passado, em média, as mulheres ganharam R$ 1.343,81 contra R$ 1.857,64 dos homens.
Isso ocorre num ano em que o rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal, de homens e de mulheres, foi estimado em R$ 1.625,46. A quantia é equivalente a aproximadamente três salários mínimos, e foi o valor anual médio mais elevado desde 2003, 2,7% superior a 2010.
A disparidade não atingiu somente gênero, mas também raça. No ano passado, os trabalhadores de cor preta ou parda ganhavam, em média, pouco mais da metade do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca. As médias anuais de renda, em 2011, foram de R$ 1.073,22 para os trabalhadores de cor preta e de R$ 1.121,44 para os de cor parda, enquanto a dos trabalhadores de cor branca foi de R$ 2.050,25.
Acesse em pdf: Mulheres ganharam 28% a menos do que os homens em 2011 (O Estado de S. Paulo – 26/01/2012)