Para proteger a Amazônia comece protegendo as mulheres, por Ilona Szabó de Carvalho

Foto: Mídia Ninja

Foto: Mídia Ninja

24 de agosto, 2023 Folha de S.Paulo Por Ilona Szabó de Carvalho

“Quando uma mulher nasce na Amazônia, nasce uma defensora”. Essa frase de Claudelice Santos, ativista de direitos humanos e do meio ambiente do estado do Pará, retrata a realidade muitas vezes despercebida até mesmo para as próprias mulheres que dedicam suas vidas para defender seu território, seu modo de vida e suas comunidades.

Na Amazônia, mulheres que estão na linha de frente do combate à exploração ilegal dos recursos naturais da floresta, à invasão de terras e à expropriação de populações sofrem violências que vão muito além de seus corpos. Com Claudelice não foi diferente. Hoje, ela coordena o Instituto Zé Claudio e Maria, organização de defesa dos direitos humanos e do meio ambiente que leva o nome do seu irmão e de sua cunhada, assassinados em 24 de maio de 2011 por defenderem a floresta em pé.

O problema começa na própria invisibilidade dos diferentes conflitos presentes na Amazônia. E se agrava quando as violências e agressões contra as mulheres à frente dessas lutas muitas vezes são tão naturalizadas que algumas delas sequer se reconhecem como defensoras.

Acesse o artigo no site de origem.

Nossas Pesquisas de Opinião

Nossas Pesquisas de opinião

Ver todas
Veja mais pesquisas