(Folha de S.Paulo) Matéria da Folha aborda o uso alternado das palavras “presidente” e “presidenta” durante a campanha da candidata Dilma Rousseff.
“Afinal, ela vai ser presidente ou presidenta?”. Essa é a pergunta formulada pela militante petista Rosane dos Santos ao deixar um comício da campanha de Dilma em São Paulo. Segundo a reportagem, “a confusão tem origem no uso, desde o início do ano, nos discursos da candidata, do presidente e de outros aliados, do termo ‘presidenta’.”
O recurso tem sido usado pela campanha para reforçar o fato de Dilma ser mulher. A ideia inicial era testar o sucesso do termo “presidenta”, usado no Chile em referência à ex-governante Michelle Bachelet.
As pesquisas com grupos de eleitores mostraram porém que a mudança não tinha um impacto significativo a favor da candidata. Como também não havia estranheza ou rejeição, decidiu-se alternar as duas formas. Assim, em eventos como comícios e falas informais, o “presidenta” será bastante usado, em especial por Lula e Dilma. Já a palavra “presidente” ficará para os programas de TV, discursos dirigidos a um público mais tradicional e debates.
Segundo especialistas procurados pela Folha, pode-se usar tanto “presidenta” quanto “presidente”, mas a opção pela forma feminina é desnecessária e incomum.
Acesse a matéria: Petista é vendida como “presidenta” em comícios e “presidente” na TV (Folha de S.Paulo – 28/08/2010)