29/01/2011 – No 1º mês de Dilma, discrição e cobrança de resultados (Globo)

29 de janeiro, 2011

(Folha de S.Paulo/O Globo) No primeiro mês de governo, a presidenta Dilma Rousseff seguiu roteiro bem diferente do que marcou a estreia de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Dilma ficou mais reclusa no Palácio do Planalto, organizando o governo, e deverá manter essa estratégia durante fevereiro.

Dilma não quer ser Lula, afirmou um ministro

O estilo anterior, com base no carisma pessoal, deu lugar a uma presidenta com estilo de gerente cobradora de prazos e resultados.

Mudança é calculada para construir imagem própria

Boa parte das mudanças é orientada pelo publicitário João Santana, que fez a campanha de Dilma Rousseff à Presidência e continua a atuar nos bastidores para ajudá-la a construir “imagem própria” no poder.
Em vez de audiências externas, a presidenta está se reunindo com sua equipe para ajustar os principais programas federais em andamento e planejar os que serão lançados, como o combate à extrema pobreza.
Dilma Rousseff cortou as viagens de campo, à exceção da visita a áreas atingidas por enchentes no Rio de Janeiro, e ordenou que os auxiliares fiquem mais em Brasília. Vai ao exterior pela primeira vez em 31/01, quando pousa na Argentina.

“A diferença de estilos não acontece por acaso”
“Dilma investe numa imagem própria, para evitar comparações com Lula”, diz um ministro que participou das duas gestões e pediu para não ser identificado. Citando frase de João Santana, o ministro diz que a idéia é fazer com que Dilma “ocupe o espaço imaginário de uma rainha”.

Leia matérias em pdf:
No 1º mês de Dilma, discrição e cobrança de resultados (O Globo – 29/01/2011)
Na estreia, Dilma é “negativo” de Lula (Folha de S.Paulo – 30/01/2011)

(O Estado de S. Paulo – 02/02/2011) O estilo Dilma na Argentina, editorial

Primeiro compromisso no exterior 
“Mais que uma deferência, foi a reafirmação de uma parceria relevante não só para os dois países, mas para toda a América do Sul. A articulação política das duas maiores economias da região pode contribuir de forma significativa para a integração, o desenvolvimento e a modernização institucional do subcontinente. A presidente brasileira mencionou em cerimônia na Casa Rosada a importância regional dessa parceria.”

Encontro com mães e avós da praça de Maio
“Palavras e gestos contidos, mesmo no encontro com as mães e avós da Praça de Maio, parecem ter sido não só um sinal de equilíbrio e respeito, mas também uma indicação – a julgar pelos temas discutidos e pelos acordos assinados – de prudência.”

Leia editorial completo:
O estilo Dilma na Argentina, editorial (O Estado de S. Paulo – 02/02/2011)

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