Just signed referral of Swedish #climate law, binding all future governments to net zero emissions by 2045. For a safer and better future.
A vice-primeira-ministra da Suécia, Isabella Lövin, respondeu ao presidente dos Estados Unidos. E o fez com uma fotografia em que aparece rodeada por sete mulheres do gabinete do país nórdico. Essa imagem imita uma das primeiras divulgadas pela Casa Branca sobre Donald Trump, em que aparecia assinando uma ordem acompanhado apenas por homens.
(El País Brasil, 03/02/2017 – acesse no site de origem)
Lövin postou em suas redes sociais a imagem em que é vista, com a caneta na mão e uma pasta aberta, rodeada por colaboradoras do Executivo – uma delas, grávida. “Somos um Governo feminista, como mostra essa foto. É o observador que deve a interpretar essa imagem”, disse a número dois do Governo da Suécia.
Na fotografia da Casa Branca, que provocou uma onda de críticas, Trump estava assinando três ordens, uma delas para proibir o financiamento a ONGs que prestam assessoria no exterior a favor do aborto. Grupos feministas criticaram que uma decisão sobre as mulheres estivesse sendo tomada unicamente por homens. A imagem foi tomada em 23 de janeiro, depois de um fim de semana de protestos em massa organizados por mulheres em todas as partes dos EUA e do mundo.
O projeto que está sendo assinado na imagem por Lövin, ministra do Desenvolvimento Internacional e do Clima, tem o objetivo de acabar com as emissões de gases de efeito estufa para 2045 na Suécia. Uma medida que também contrasta com as posições de Trump, que inclusive colocou em dúvida os efeitos nocivos da mudança climática. “Há uma demanda internacional para encontrar um líder em questões climáticas. Quero mostrar que a Suécia está pronta para assumir essa liderança”, disse a vice-primeira-ministra.
A Suécia é um país pioneiro nos direitos das mulheres, reconhecido pelo alto nível de participação feminina na vida ativa. No parlamento, a presença feminina é de 45%, e no gabinete do primeiro-ministro Stefan Löfven há paridade entre homens e mulheres, segundo dados do próprio Governo.