TSE determina, desde 2018, que 30% do fundo eleitoral seja usado em candidaturas femininas
(Folha de S.Paulo | 22/06/2020 | Por José Marques e Carolina Linhares)
Após a eleição de 2018 ter sido marcada por escândalos relacionados a supostas falsas candidaturas femininas, partidos têm criado ou fortalecido cursos e programas direcionados a mulheres que querem disputar de fato uma campanha eleitoral. Ao contrário da eleição passada, a primeira na qual o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) obrigou as legendas a usarem 30% dos recursos do fundo eleitoral com candidatas, na campanha deste ano os partidos afirmam estar mais bem preparados para evitar problemas com a Justiça.
As siglas argumentam que, em 2018, foram surpreendidas pela decisão do TSE. Alegam também que é mais difícil convencer mulheres a se dedicarem à política, porque ainda hoje muitas delas continuam a cumprir jornadas duplas ou triplas, trabalhando e cuidando da família.