(Agência Patrícia Galvão) Imprensa destaca avanços e recuos do governo federal, que colocam os direitos das mulheres e de LGBT no centro dos debates. Veja alguns exemplos:
Hélio Schwartsman, colunista da Folha de S.Paulo, 03/03/2012:
“Para mim, a Comissão da Verdade é absolutamente necessária, e a indicação de Eleonora Menicucci para a pasta das Mulheres foi o ponto alto da reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff. Não concordo, portanto, com nenhuma linha dos manifestos com críticas ao governo que oficiais da reserva vêm publicando.” – Militares de pijama, por Helio Schwartsman (Folha de S.Paulo – 03/03/2012)
João Bosco Rabello, colunista do O Estado de S. Paulo, 04/03/2012:
“Crivella será o contraponto interno a vozes como a da nova ministra Eleonora Menicucci, que estreou com um discurso pró-aborto, e adversário de causas como a cartilha anti-homofóbica – posições que conflitam com as convicções da própria presidente, adormecidas em favor da estratégia eleitoral.” – Dilma e o ‘efeito Crivella’, por João Bosco Rabello (O Estado de S. Paulo – 04/03/2012)
Fernando Rodrigues, colunista da Folha de S. Paulo, 03/03/2012:
“Essas duas nomeações recentes, a de Crivella e a de Menicucci, mostram como há ainda uma assimetria no trato de determinados temas dentro do Estado brasileiro. A ministra das Mulheres, como se sabe, é uma histórica defensora dos direitos iguais entre os sexos e da descriminalização do aborto.
No governo, Menicucci rendeu-se ao discurso anódino do Planalto. Aborto? Fica para o Congresso decidir. E não se fala mais nisso.
Já Crivella, criacionista e descrente da teoria da evolução, pode derrubar quantas vezes quiser o muro que deveria separar igreja e Estado.” – Minhocas e amebas, por Fernando Rodrigues (Folha de S.Paulo – 03/03/2012)
Marta Suplicy, colunista semanal da Folha de S.Paulo, 03/03/2012:
“Os caminhos políticos são árduos, e o recrudescimento do conservadorismo tem tido um preço -que não favorece as milhares de mulheres que morrem por aborto nem os gays trucidados por homofobia. A presidenta tem sido cautelosa no assunto. A nomeação de uma ministra que pensa diferentemente dessas forças foi um alento nesse impasse que parece uma muralha erigida por alguns no país e no Congresso Nacional. Viva o dia 8 de março!” – De princesa a presidenta, por Marta Suplicy (Folha de S.Paulo – 03/03/2012)