Ao notar a baixa participação feminina nas discussões sobre moderação de conteúdos na internet, pesquisadoras da instituição elaboraram um banco de fontes com acadêmicas que são autoridades no tema
(O Globo/Celina | 21/07/2020 | Por Raphaela Ramos)
Após observar a baixa participação feminina nas discussões sobre moderação de conteúdos na internet, como o PL das Fake News — projeto de lei com objetivo de coibir notícias falsas nas redes sociais, atualmente em análise na Câmara dos Deputados — a Fundação Getúlio Vargas (FGV) elaborou um banco de fontes com mulheres especialistas na regulação de novas tecnologias. A lista foi produzida pelo Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) em parceria com o Programa de Diversidade, ambos da FGV Direito Rio, e reúne acadêmicas com doutorado parcial ou completo que realizam pesquisas relacionadas ao tema.
O objetivo é circular os nomes, especialmente na imprensa, para que jornalistas tenham fácil acesso às pesquisadoras quando estiverem buscando fontes para matérias relacionadas ao assunto. Além disso, a lista será entregue à Câmara dos Deputados e ao Senado, para que as consultas para o projeto de lei das Fake News e outras legislações sobre tecnologia tenham maior diversidade em seus painéis.