Segundo levantamento do Ministério das Relações Exteriores, muitas mulheres imigrantes brasileiras, mesmo aquelas já estabelecidas no país de destino, ainda necessitam de apoio para superar a situação de vulnerabilidade em que se encontram.
(SPM, 07/04/2017 – Acesse no site de origem)
Para discutir ações de empoderamento de mulheres imigrantes, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/MDH), a área consular do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério do Trabalho se reuniram, na tarde dessa quinta-feira (6), com representantes da associação “Brazilian American Center” (BRACE), que reúne lideranças comunitárias da cidade de Framingham, perto de Boston, nos Estados Unidos.
A secretária especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, explicou a preocupação da SPM em fortalecer ações transversais para garantir autonomia econômica, formação acadêmica e profissionalizante e a melhoria das condições de vida das brasileiras.
“Estamos desenvolvendo essas parcerias com o MRE e o Ministério do Trabalho com objetivo de construir projetos pilotos em parceria com a comunidade, voltados para o atendimento daquelas demandas”, disse.
O secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, Natalino Odaloski, informou sobre as diversas ações de economia solidária, por meio do associativismo e cooperativismo que podem ser replicadas nas comunidades brasileiras imigradas.
“Vamos identificar com vocês qual o melhor modelo de gestão que pode ser aplicado na região”.
Além das ações de qualificação profissional, também foi discutida a possibilidade de desenvolvimento de cursos de educação continuada para adultos.
“Muitas brasileiras vêm trabalhar na zona rural nos Estados Unidos, tendo aprendido apenas a assinar o próprio nome. Isso dificulta a vida delas aqui e impede a realização de projetos de ascensão profissional e pessoal”, defendeu Sandra Coelho, membro da BRACE.