Atendimentos a mulheres vítimas de violência cresceu 57% no DF

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Foto: Pixabay

17 de abril, 2025 Correio Braziliense Por Caio Ramos

De acordo com a PCDF, esse aumento se deve à implantação dos Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (Nuiams). No primeiro trimestre deste ano, os atendimentos aumentaram em 57,80% em relação ao mesmo período de 2024

Mulheres vítimas de violência doméstica/sexual se sentem mais seguras e confortáveis para denunciar abusos nos Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (Nuiams). No primeiro trimestre deste ano, os atendimentos aumentaram em 57,80% em relação ao mesmo período de 2024. De acordo com a Polícia Civil (PCDF), os números cresceram por conta da coordenação de policiais femininas nos Nuiams, que oferecem acolhimento e assistência às vítimas.

A Divisão Integrada de Atendimento à Mulher (Diam) selecionou policiais femininas com experiência na área, principalmente em seções especializadas de atendimento à mulher. Após a seleção, elas foram designadas para coordenar os núcleos, onde oferecem acolhimento psicológico, jurídico e assistência social.

A diretora da Diam, Karen Langkammer, explicou como a presença de autoridades femininas nos Nuamis impactou no crescimento do atendimento às vítimas. “Com as policiais, temos um acolhimento diferenciado, um espaço de segurança, e damos atenção especializada para cada mulher. Além disso, ligamos para as vítimas e oferecemos todo um aparato para realmente ajudá-las em um novo atendimento. Assim, elas se sentem mais à vontade para narrar o que passaram”, disse.

Busca ativa

Além de prestar o atendimento às mulheres, as ocorrências on-line ou que foram registradas anteriormente são analisadas pelas autoridades. As policiais avaliam as situações mais graves e fazem contato com as vítimas por meio do programa Busca Ativa. O projeto permite que as mulheres sejam convidadas por telefone ou mensagem para um novo atendimento.

“Muitas vezes, essa vítima desiste ou nega a ocorrência, pois tem medo, não confia no sistema ou não sabe quem realmente vai recebê-la. As agentes femininas conseguem convencer essa vítima e mostrar que ela não está sozinha”, afirmou Karen. As mulheres atendidas recebem assistência psicológica, jurídica e capacitação profissional para alcanças a independência financeira.

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