Cruzada ultraconservadora do Brasil na ONU afeta até resolução contra mutilação genital feminina, por Jamil Chade

08 de julho, 2020

Após se aliar a Arábia Saudita contra inclusão de educação sexual em resolução, delegação brasileira veta expressão “saúde reprodutiva” em texto contra ablação, isolando país

(El País | 08/07/2020 | Jamil Chade)

Segundo a OMS, 200 milhões de meninas e mulheres vivem em países que praticam a mutilação. A maioria das vítimas tem entre zero e 15 anos de idade e a prática é considerada violação de direitos humanos. Concentrada em países africanos e do Oriente Médio, estima-se que a mutilação poderia atingir 3 milhões de meninas por ano. A agência de Saúde das Nações Unidas explica que a mutilação é “visa assegurar a virgindade pré-matrimonial e a fidelidade conjugal”. “Em muitas comunidades acredita-se que a mutilação reduz a libido de uma mulher e, portanto, ajuda a resistir a atos sexuais extraconjugais”, segue a OMS .

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