Painel da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos mostra que na maioria dos casos as vítimas são mulheres, na faixa etária de 65 a 69 anos. Apenas um caso envolve vítima LGBTQIA+.
O painel da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos mostra que entre janeiro e junho deste ano o Acre teve 612 denúncias de violações recebidas nos canais oficiais, como Disque Direitos Humanos (Disque 100), Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) e aplicativo Direitos Humanos Brasil.
O índice representa um aumento de 47,8% em relação ao segundo semestre de 2022, quando 414 denúncias foram registradas. Todos os municípios acreanos tiveram crescimento na quantidade de denúncias. A maior parte se concentra na capital Rio Branco, com 366, e Cruzeiro do Sul, com 67.
Nos primeiros seis meses de 2023, a maioria das denúncias é de mulheres, com 386 casos (62,8%). Entre as faixas etárias, a maior parte dos casos envolve idosas de 65 a 69 anos, com 30 casos. Logo em seguida estão mulheres de 20 a 24 anos, com 27 casos.
No recorte por raças, mulheres pardas lideram com 193 casos, seguidas por mulheres brancas, com 107 casos. 33 denúncias de violações contra mulheres pretas foram registradas, três contra indígenas e duas contra amarelas.