Depois de CPI, ex-PM é único réu de casos de estupro na USP

11 de janeiro, 2016

(O Estado de S. Paulo, 11/01/2016) O estudante da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Daniel Tarciso da Silva Cardoso, de 34 anos, acusado pelo Ministério Público de estuprar uma aluna de enfermagem em uma festa da universidade em 2012, também foi policial militar, entre 2004 e 2008. Naquele período, matou um homem com oito tiros durante uma briga em um bloco de carnaval.

Leia também: De 10 estupros levados a CPI, 3 viram sindicância e só 1 aluno da USP é punido (O Estado de S. Paulo, 02/01/2016)

Ele foi o único aluno, considerando as dez acusações de estupro levadas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trote, que sofreu punição. A CPI, que durou de dezembro de 2014 a março de 2015, apurou casos de violações de direitos humanos em instituições de ensino paulistas.

Inicialmente a USP havia decidido que o estudante ficaria suspenso por seis meses. Como o caso ainda não havia sido concluído na Justiça e houve forte pressão de parte dos alunos e professores, a punição foi prorrogada, em outubro de 2014, para mais um ano. Caso não haja nova sanção, Cardoso concluirá a graduação neste ano.

Leia a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: Depois de CPI, ex-PM é único réu de casos de estupro na USP (O Estado de S. Paulo, 11/01/2016)

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