Aumento de porte de armas resulta em mais feminicídios, diz secretária do Ministério das Mulheres

Ativistas marcham no centro do Rio de Janeiro pela legalização do aborto na América Latina_Vida_Mulheres_Direitos_Políticas públicas_Foto_ Mídia Ninja

Ativistas vão às ruas do centro do Rio de Janeiro em marcha pela legalização do aborto na América Latina.

30 de março, 2023 Jornal Jurid Por Maria Eduarda da Costa SantosComentários: (0)

“As mulheres pagam com suas vidas o aumento do armamento da sociedade”, disse a  secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres, do Ministério das Mulheres, Denise Motta Dau, durante o evento Violência de gênero – é preciso conhecer para combater, promovido pelo Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) nesta terça-feira (28/3). Segundo o Instituto Sou da Paz, metade dos feminicídios ocorridos no Brasil foi causada por armas de fogo, que tiveram seu porte flexibilizado durante a gestão presidencial passada. A secretária relacionou o incentivo com os números de assassinatos de mulheres, que apresentaram aumento de 5% só em 2022, de acordo com o Monitor da Violência do site G1.

No Colóquio em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, conduzido pela 2ª vice-presidente do IAB, Adriana Guimarães, crimes contra a mulher foram postos em debate sob diversas perspectivas. “É muito importante que isso esteja na nossa pauta, não só em um evento, mas todos os dias e minutos, até que nós consigamos combater essa violência que é feita de todas as formas”, disse a advogada. A presidente da Comissão dos Direitos da Mulher do Instituto, Rita Cortez, que organizou o evento, ressaltou que a violência de gênero, como problema estrutural, deve ser encarada por meio de políticas públicas assertivas. “Temos várias conquistas consagradas na legislação que não são efetivadas e precisamos dar eficácia a essas normas”.

O webinar também teve a participação da ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaíde Arantes; da presidente da Associação dos Defensores Públicos do RJ, Juliana Bastos Lintz, e da 1ª secretária da Associação dos Magistrados do RJ (Amaerj), juíza Flávia Melo; da diretora de Biblioteca do IAB, Márcia Dinis; da mestranda em Psicologia Clínica da PUC-Rio Isabelle Poli; da coordenadora executiva da Cepia – Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação, Leila Linhares Barsted; da vice-presidente da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica – Comissão do Rio de Janeiro (ABMCJ-RJ), Alessandra Santos; do diretor para Relações Governamentais e Legislativo do IAB, Miro Teixeira, e das consócias Fabiane Andrade, Tacyra di Gesu e Carla Viola, todas da Comissão dos Direitos da Mulher do Instituto.

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