Filhos de vítimas de feminicídio recebem ajuda financeira: ‘É um baque’

21 de novembro, 2022 Uol Por Rute Pina

Em setembro de 2017, o técnico de qualidade Douglas Gottardi e sua esposa tiveram de voltar às pressas da Espanha para Vitória (ES). Eles viajavam havia um mês e pretendiam viver no exterior quando uma tragédia fez com que todos os planos fossem suspensos: a irmã dele, a médica Milena Gottardi, foi assassinada a tiros a mando do marido dela. Três dias depois, já no Brasil, o casal assumiu a guarda das duas sobrinhas, na época uma bebê de dois anos e uma criança de nove. Milena já estava com receio das agressões do marido e havia deixado uma carta em que expressava o desejo de que suas filhas ficassem aos cuidados do irmão, caso alguma coisa acontecesse com ela.

“É um baque. Você pensa ‘será que vou dar conta? Será que vou conseguir?’. E não é só a parte de cuidar de uma criança, mas lidar com toda a situação emocional de uma criança que teve um pai preso por matar a mãe e que começa a morar com outra família, que tem outros costumes”, diz ele que, na época, tinha 36 anos.

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