(Estadão, 16/08/2016) Centenas de ativistas americanos lançaram nesta semana uma campanha de desobediência civil e ação direta contra empresas que vendem armas de fogo. A iniciativa faz parte de protestos contra o massacre na boate gay Pulse, em Orlando, no mês passado, que deixou 49 mortos.
“Não vamos mais ficar parados e assistir à indústria das armas lucrando com a morte”, disse ao Guardian Ken Kidd, que lidera o Gays Against Guns (GAG)- grupo de ativistas pelo direito dos LGBT que organiza o protesto.
O coletivo, que tem mais de 300 membros em Nova York e outras nove cidades americanas, diz estar preparado para ir paa a cadeia para lutar contra essas empresas e a Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês). “Nosso alvo não são apenas os políticos, como também os produtores de armas”, afirmou Kidd.
Na mira do GAG, estão grandes fabricantes como Smith & Wesson & Sturm e Ruger. “São empresas cujo CEOs se orgulham de ter consciência social, mas lucram com esses massacres”, acrescentou. “Nosso alvo são essas empresas alinhadas com a NRA.”
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