Iniciativa da Asociación por los Derechos Civiles em parceria com a Coding Rights, pesquisa analisa as vivências de ativistas lésbicas vítimas de discurso de ódio no Brasil, Argentina, Costa Rica e Panamá
(O Globo | 03/07/2020 | Por Leda Antunes)
Como o discurso de ódio na internet afeta as mulheres lésbicas? E como a Justiça, o Estado e as redes sociais respondem a este tipo de violência? Publicado em junho, um estudo feito pela Asociación por los Derechos Civiles (ADC), da Argentina, com colaboração da organização brasileira Coding Rights e outras entidades da América Latina tenta responder a estas questões.
A pesquisa realizou entrevistas com 14 ativistas lésbicas da Argentina, Costa Rica, Panamá e Brasil, entre elas Mônica Benício, Camila Marins, da revista Brejeiras, e Michele Seixas, da Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL), entre os meses de novembro de 2019 e janeiro de 2020. O objetivo era o de conhecer suas experiências pessoais e coletivas com ataques e o discurso de ódio na internet.