Não ao preconceito! ONU celebra Dia da Visibilidade de Mulheres Lésbicas e Bissexuais

29 de agosto, 2016

Campanha destaca contribuição destas mulheres para a sociedade e conscientiza sobre a importância da luta pela justiça e igualdade entre os gêneros

(Marie Claire, 29/08/2016 – acesse no site de origem)

Com o propósito de dar visibilidade às contribuições de lésbicas e bissexuais para a sociedade, a ONU lança nesta segunda-feira (29) a campanha “Livres & Iguais”. A data foi escolhida por ser o Dia da Visibilidade de Mulheres Lésbicas e Bissexuais.

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Ser mãe e lésbica é ser invisível duas vezes, por Natacha Orestes (HuffPost Brasil, 29/08/2016)
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As Nações Unidas veicularão, nas redes sociais, três vídeos de conscientização e ilustrações da designer Carolina Rosseti com histórias de algumas de mulheres.

ONU celebra o Dia da Visibilidade de Mulheres Lésbicas e Bissexuais (Foto: Reprodução / Faceboook / Carolina Rosseti)

ONU celebra o Dia da Visibilidade de Mulheres Lésbicas e Bissexuais (Foto: Reprodução / Faceboook / Carolina Rosseti)

A morte de Luana Barbosa dos Reis em abril deste ano vítima de espancamentos por oficiais da Polícia Militar foi um caso destacado pelo organismo internacional. Ela era negra, lésbica e moradora da periferia de Ribeirão Preto, em São Paulo.

A campanha ressalta também a importância do apoio familiar. “Quando os direitos LGBTI são afetados, todos nós somos afetados”, afirmou o coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic. Segundo ele, a luta por uma sociedade mais justa para gays, lésbicas, bissexuais, pessoas trans e intersex é um compromisso da ONU.

Jaime Nadal, representante nacional do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), lembrou que, em outubro do ano passado, a ONU expressou preocupação com a tramitação do Estatuto da Família (PL 6583/2013) no Congresso. O organismo internacional fez uma pelo para que o governo reconhecesse todos os arranjos familiares existentes no Brasil, não apenas aqueles formados por casais heterossexuais.

“É muito importante que uma nova legislação garanta os direitos dos casais LGBT que a jurisprudência hoje já permite”, reiterou Nadal.

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