Pelo 14º ano, Brasil é país que mais mata pessoas trans; foram 131 em 2022

Vidas Trans Importam

Foto: Mídia Ninja

27 de janeiro, 2023 Uol Por Caê Vasconcelos

Moradora de Perus, na zona noroeste de São Paulo, Priscila Santos, 29, conhecida como Priscila Diva, saiu de casa sem celular e documentos no fim de março do ano passado. Ficou cinco dias desaparecida e, depois de uma campanha de busca, o corpo dela foi encontrado em uma represa em Mairiporã, na Grande São Paulo. Priscila Diva foi uma das 131 pessoas trans e travestis assassinadas no Brasil em 2022 —o número faz parte do “Dossiê Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras”, da Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais). Segundo o relatório, o Brasil é o país com mais mortes de pessoas trans e travestis no mundo pelo 14º ano consecutivo. México e Estados Unidos aparecem em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

O dossiê, divulgado hoje e entregue ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, indica que mulheres trans e travestis têm até 38 vezes mais chance de serem assassinadas em relação aos homens trans e às pessoas não-binárias.

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