‘É preciso romper com a transfobia estrutural no serviço público’

15 de março, 2021

(Nexo | 14/03/2021 | Por Clara Becker)

Em 2017, a professora da UFPR (Universidade Federal do Paraná) Megg Rayara Oliveira foi a primeira travesti negra a obter o grau de doutora em educação no Brasil. Sua conquista desafia as estatísticas da sua condição de negra e transexual no país. Estudantes transexuais representam só 0,1% do total dos alunos de universidades federais, segundo levantamento realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. O Brasil lidera o ranking de assassinatos de pessoas trans, cuja expectativa de vida é de 35 anos. A violência contra pessoas negras também é alarmante: a cada 23 minutos um jovem negro é morto no Brasil, de acordo com dados do Mapa da Violência.

Não à toa, durante as aulas remotas da pandemia, não eram poucos os familiares dos alunos de Oliveira que apareciam na tela do computador com ar de incredulidade para vê-la. Eles queriam ter certeza que existe uma travesti, negra e doutora lecionando em uma das maiores universidades do país.

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