(El País, 09/08/2015) O assassinato de cinco jovens na Cidade do México na sexta-feira, à luz do dia, em um bairro rico na capital, voltou a chocar o México porque retrata dois dos problemas mais insuportáveis do país. A morte do repórter fotográfico Rubén Espinosa é ameaça letal à imprensa. Os cadáveres de Alejandra Negrete, Mile Virginia Martín, Nadia Vera e Yesenia Quiroz são crimes de feminicídio, o ataque contra a mulher por ser mulher. O impacto também abala a imagem da Cidade do México como um oásis artificial de segurança e convivência. A capital do México é o quinto estado do país onde mais mulheres são assassinadas. Mais de 100 por ano. A lupa desse organismo independente constata que a violência de gênero não dá trégua na capital. Nos últimos dois anos, os assassinatos de mulheres passaram de 104 para 158, um aumento de 50%. O estudo do OCNF, Observatório Cidadão Nacional de Feminicídios, que apresenta dados das diferentes promotorias dos Estados, coloca o Distrito Federal como o quinto mais letal, atrás apenas de barris de pólvora como o Estado do México, Guerrero e Coahuila.
Acesse a íntegra no Portal Compromisso e Atitude: Mais de 100 mulheres ao ano são assassinadas na Cidade do México (El País, 09/08/2015)